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Nossa Fé

“Vocês todos foram chamados para andar no mesmo caminho, para seguir na mesma direção. Por isso, permaneçam juntos de coração e na caminhada. Vocês têm um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, que governa sobre todos, age por intermédio de todos e está presente em todos. Tudo que vocês são, pensam e fazem é permeado por essa linda Unidade.” Efésios 4.4-6

Urbana. Acolhedora. Provocativa

Quem somos

Somos pessoas comuns que se unem como Comunidade de Fé, somos seguidores de Jesus Cristo. Aceitamos o convite e o desafio de viver como aprendizes de Jesus. Trabalhamos para criar um ambiente provocativo onde podemos crescer na fé e no conhecimento.  Somos uma Igreja acolhedora e urbana. Queremos receber os que buscam “uma Comunidade de Fé para chamar de sua”!

Histórias, Nossas histórias

Acredito que todos temos o que histórias para lembrar, e para esquecer, que aconteceram durante a Pandemia. Tenho algumas experiencias inesquecíveis daqueles tempos difíceis que já passaram. Esta é das mais animadoras.

Monique é médica e vive no Rio de Janeiro, ouviu um podcast do irmaos.com no qual participei, o assunto era sobre plantação de igrejas na Pandemia. Monique entrou no nosso Instagram e logo começou a participar de um grupo de estudos bíblicos online que tínhamos durante a semana, também participava da Nossa Palavra de Oração, movimento de oração que mantínhamos na Pandemia.

Durante a Pandemia trabalhou na linha de frente, e como muitos de nós viu muita gente sofrendo e perdendo a vida. Um dos momentos mais difíceis foi quando Gabriel, seu esposo, foi internado com Covid.

Um dia, logo depois de uma de nossas aulas liguei para Monique, conversamos uns minutos e perguntei pelo que eu poderia orar, se ela tinha algum pedido de oração. Disse que queriam engravidar, que sonhavam em ter um bebê. Monique e Gabriel estavam sem esperança, já tinham passado por tratamentos e procedimentos e não tinham resultado positivo.

Oramos juntos pelo telefone, orei por cura, ao orar o sentimento que me veio é que eles teriam um bebê. Mandei mensagem para outras mulheres que conheço que passaram por histórias semelhantes, que queriam ser mães, que fizeram tratamentos, que colocaram este sonho diante de Deus e Deus respondeu suas orações. Amigas que oraram comigo e enviaram mensagens de apoio e acolhimento para Monique.

Algumas semanas passaram, a Pandemia continuava agressiva, sem vacinas. Um dia, logo depois do estudo bíblico semanal que tínhamos, recebi a segunda foto desta sequência (sequencia de fotos em nosso Instagram). Com a mensagem: “Meu milagre chegou!”

Algumas semanas depois Monique e Gabriel juntaram a família, e fiz o casamento deles pelo Zoom. O primeiro casamento online que realizei.

Meses depois nasceu a Giovanna, o “presente de Deus” chegou! Presente de Deus é o significado do nome Giovanna.

No último fim de semana estive no Rio de Janeiro, e no dia 22/05, foi a primeira vez nos encontramos pessoalmente. Monique, Gabriel e Giovanna são pessoas que Deus trouxe, daquelas conexões espirituais que tem a ver com oração, com a história de Deus nas nossas vidas.

Este é mais um testemunho para você renovar sua fé e esperança. Não sei qual é a sua oração hoje, mas oro agora para que cada um de nossos pedidos se tornem grandes testemunhos do poder e da ação de Deus por nós e em nós!

Talvez esta seja uma boa história para você enviar a um amigo ou amiga que precisa renovar a fé e a esperança.

Por @juniorsinvall

Li em algum lugar sobre o diagnóstico de autismo: “o que era para ser um direito, acabou se tornando um privilégio.”

Após desconfiar do autismo, fui alertada quando a dificuldade de se fechar diagnóstico de TEA. E eu não estava disposta a iniciar mais uma “via sacra” – termo que uso para definir as tentativas de encontrar uma resposta para o que acontecia com minha filha.

O diagnóstico da Julia foi fechado e laudado por um médico psiquiatra da nossa UBS (Unidade Básica de Saúde). Um profissional extremamente acolhedor, preparado tecnicamente, atencioso e ouvinte. Um profissional do SUS. Foram poucos meses e poucas consultas, mas muita escuta qualificada.

Nesse sentido percebo o quanto fomos privilegiadas.
O dia a dia melhorou bastante por aqui. Nomear comportamentos está fazendo toda diferença.

A foto mostra nossos sorrisos sinceros, mas muitas lágrimas já caíram aqui. Ser mãe da Julia nunca foi fácil e já escrevi sobre isso outras vezes. Não que agora – após o diagnóstico – o seja, mas compreendê-la dentro desse universo tem sido LIBERTADOR! (escrevo em letras maiúsculas porque estou gritando essa palavra)!

Adriana Cesar

Este momento tem a ver com um misto de sentimentos que envolvem alegria, tristeza, fé e esperança. Dia que me traz reflexões e lembranças.

Este momento tem tudo a ver com fé porque oro e tenho orado, para que este ciclo de morte, escassez e sofrimento pare. Pare em São Paulo, no Brasil e no Mundo. Tem a ver com fé porque ser vacinado hoje em São Paulo, aos 48 anos, é resposta da oração que meus pais fizeram por mim quando eu ainda estava sendo gerado. Eles pediram a Deus que eu tivesse saúde, e assim tem sido por toda minha vida. Me vacinei porque chegou minha faixa etária, nenhuma comorbidade me trouxe mais cedo para a fila!

Tem a ver com esperança, falo da esperança como postura, o que é bem diferente de expectativa ou de esperar. Tem a ver com espera ativa, Esperança do verbo “Esperançar”, como dizia Paulo Freire. Ser vacinado é um ato de cidadania pelo qual mostro que, mais que esperar pelo fim da Pandemia, estou ativo e faço o que está ao meu alcance para que esta doença cesse seu ciclo. O mesmo elemento que me move para servir os que precisam.

A tristeza deste momento tem a ver com a lembrança e a saudade daqueles que partiram, que também poderiam ter sobrevivido, dos que morreram sem a oportunidade de serem vacinados, não porque a vacina não existia, mas porque temos um governo negacionista que foi lento e se mostra – de muitas formas – omisso e irresponsável diante de uma doença agressiva que tem provocado muitos danos, principalmente a morte de milhares de pessoas.

A alegria porque, até este momento, sou mais um sobrevivente da Covid-19. Recebi benção e responsabilidade. Milhares não tiveram, não têm e – pela forma como esta doença se apresenta – não terão a alegria de poder dizer ou escrever linhas como estas. A benção de não sucumbir diante desta doença que chegou em minha casa, e de alguns de meus familiares, e todos ainda estamos aqui. A responsabilidade em saber que, se não chegou meu dia de partir, no muito que há para ser feito posso e devo dar minha contribuição.

Soli Deo Gloria!

Sinval Jr